Ouvi dizer ao luar,
Com trinados na garganta:
- Quem canta seu mal espanta,
e puz-me então a cantar...
Do alto da Sé, à luz dos valores do herói lusitano, um olhar critico, independente e exigente sobre as terras e gentes da região de Viriato. Com as referências do passado, as preocupações do presente e a esperança no futuro, olha-se para esta encruzilhada de gentes e vontades beirãs nesta linda Cidade Museu no coração de Portugal!...
Ouvi dizer ao luar,
Com trinados na garganta:
- Quem canta seu mal espanta,
e puz-me então a cantar...
Porquê esta inversão?
A explicação é simples... Deixaram de "fazer a papa" ao responsável pela prevenção rodoviária e o artista ficou sózinho com a sua inépcia e incompetência. Deixaram de lhe analisar as causas dos acidentes e as formas de actuar sobre elas e os números a partir daquele ano de 2001, infelizmente falam por si e pelo trabalho (ou falta dele) desta soeira personagem. O combate a esta praga passa também pelas pessoas que lhe dão luta. Hoje, como ontem, o responsável no Governo Civil, reformado de profissão, limita-se a conferir o boletim de vencimento no final do mês e a actualizar a estatistica. Na minha opinião, não chega. Conhecendo as pessoas e os processos, sou capaz de vaticinar uma vida dificil para o novo Governador Civil nesta área na sua nobre missão de reduzir a sinistralidade. Se não "reformar" o reformado dificilmente alterará o panorama actual. Só não aposto porque estão em causa vidas e isso deve valer mais que a manutenção dum qualquer status quo ou um qualquer suplemento de reforma... Tal como o Código da Estrada, também nas instituições de vez em quando é preciso introduzir alterações. Se não for assim, quem paga são os milhares de vitimas que diariamente fazem tristes manchetes nos jornais e os números infelizes da sinistralidade no distrito! E, por este caminho também Viseu não contribuirá para o todo do esforço nacional. Oxalá me engane!
Foto "gamada" no Bem Aberto (http://www.bemaberto.blogspot.com/)
Linda vista sobre a cidade
A liberdade é um bem precioso