Do alto da Sé, à luz dos valores do herói lusitano, um olhar critico, independente e exigente sobre as terras e gentes da região de Viriato. Com as referências do passado, as preocupações do presente e a esperança no futuro, olha-se para esta encruzilhada de gentes e vontades beirãs nesta linda Cidade Museu no coração de Portugal!...
22/03/2008
21/03/2008
Há luz ou não ao fundo do Túnel?
Precisa-se máquina de calcular...
A Câmara Municipal de Viseu continua à espera que a CNAPU – Comissão Nacional de Avaliação de Prédios Urbanos se pronuncie sobre a proposta de revisão dos coeficientes de localização, do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis, enviada pela autarquia em Setembro do ano passado. (...) A proposta que a autarquia enviou à CNAPU altera o valor máximo do coeficiente de localização de 1,7 para 1,3. Se for aprovada, baixa a avaliação das novas construções, que em média, estão 20% acima do valor do mercado.
in As Beiras
Breves e boas
O Hospital de S. Teotónio, EPE, em Viseu, acaba de ser dotado de uma nova valência Angiologia (especialidade que estuda e trata as doenças do sistema circulatório) e Cirurgia Vascular (tratamento cirúrgico de doenças relacionadas com artérias, veias e vasos linfáticos).
in JN
Viseu recebe este fim-de-semana o III Congresso Internacional dos Caminhos de Santiago de Compostela
in Jornal do Centro
in JN
Viseu recebe este fim-de-semana o III Congresso Internacional dos Caminhos de Santiago de Compostela
in Jornal do Centro
20/03/2008
Passe a publicidade!
Ainda bem que já regressou à nossa blogosfera o "Viseu, Senhora da Beira".
Joaquim Alexandre Rodrigues in Jornal do Centro
Obrigado... cá estaremos!
18/03/2008
Bons exemplos
17/03/2008
Fazer melhor... ou pior!
Enquanto por aqui se propôem fazer melhor que o Governo, o que bem vistas as coisas nem é nada de mais, por estas paragens já se faz igual senão pior...!
16/03/2008
Os meios de comunicação social e a definição do poder político
A partir da institucionalização do Império Romano o poder político passou, claramente, a ser definido pela força ao serviço das classes dominantes. Com a adopção do Cristianismo como religião do Estado Romano foi acrescentada ao poder político legitimação religiosa mediante sinais externos vários e o fundamento de que a detenção do poder pelos governantes resulta da vontade de Deus.
Durante o longo período que decorreu desde a consolidação do poder pelo imperador romano Augusto até às revoluções burguesas, porque o poder assentava na força e na legitimação religiosa, a repressão era, consequentemente, a forma de fazer os cidadãos (súbditos na linguagem da época) aceitar o poder.
Com as revoluções burguesas do fim do século 18 e do século 19, fundamentalmente a Revolução Francesa, foi posto em causa, pelas classes burguesas ascendentes, o princípio da definição do poder pela força legitimado pela religião. Adoptou-se da antiguidade clássica pré-imperial o princípio da definição do poder pela manifestação de vontade dos cidadãos, isto é por eleições. Este princípio foi o que se afigurou às emergentes camadas burguesas capaz de definir e legitimar a seu favor o poder. Mas puseram ao sistema eleitoral, como nova forma de definição do poder político, baias para garantir não lhes fugir das mãos: Só os homens votavam e, deles, só os que dispunham de suficiente fortuna pessoal. Em rigor só podia votar quem pertencesse às camadas sociais burguesas.
Mas, como as sociedades são dinâmicas e os que estão na base sempre aspiram a subir, pouco a pouco o poder burguês foi sendo obrigado a estender o direito de voto a camadas cada vez mais alargadas. Na primeira metade do século 20 a burguesia de alguns países, receosa das reivindicações de extensas camadas pobres da base da pirâmide social, ensaiou o regresso ao velho modelo de definição do poder pela força. Foram os movimentos e as experiências políticas fascistas.
Com o fim da Segunda Grande Guerra a linha política fascista foi derrotada e consolidou-se o modelo de definição do poder pelo voto de todos os cidadãos, homens e mulheres, independentemente dos bens que têm e da escolarização.
Como as camadas da base da pirâmide social são as mais numerosas, teve a burguesia de procurar instrumentos de controlo social e político, para captar o seu voto, que não fossem entendidos como repressivos por essas camadas sociais.
As novas tecnologias de comunicação e a generalização da escolarização facilitaram a substituição da acção repressiva como método de controle político pela acção manipuladora sobre a opinião dos cidadãos.
Os métodos de acção não fisicamente violentos para controlo da opinião dos cidadãos foram muito potenciados com a rádio (cuja força de persuasão, na década de 1930, foi habilmente manipulada pelo regime nazi alemão) e com a televisão após o fim da Segunda Grande Guerra.
O poder nos principais países, em especial nos Estados Unidos da América do Norte, promove o estudo das técnicas de manipulação da opinião dos cidadãos através dos meios de comunicação social, com extensão à produção artística, em especial ao cinema e ao romance, para, com maior eficácia, controlar a sua opinião e condicionar o seu voto. São técnicas semelhantes às usadas pelas grandes empresas para levar os compradores a adquirir os seus produtos.
Muitos dos que eram adultos no regime salazarista aprenderam a procurar a verdade escondida nas entrelinhas dos jornais, nas palavras da rádio e nas imagens televisivas. Com as sofisticadas técnicas de manipulação da opinião pública usadas actualmente pelos poderes instalados é mais difícil ler nas entrelinhas da informação que nos chega em cada dia. Há que ser mais vigilante e crítico: cruzar informações, não nos limitarmos a ler os títulos e as caixas das notícias, lê-las integralmente com atenção, procurar perceber os interesses relacionados com os factos noticiados.
E, tanto quanto possível, há que procurar abrir brechas no domínio do poder sobre os meios de comunicação social através da comunicação com os outros cidadãos pela palavra directa, pela internete, pelos telemóveis, procurando aceder ao espaço possível nos grandes meios de comunicação social, organizando jornais locais e outras publicações e por outros meios.
José Pereira
Durante o longo período que decorreu desde a consolidação do poder pelo imperador romano Augusto até às revoluções burguesas, porque o poder assentava na força e na legitimação religiosa, a repressão era, consequentemente, a forma de fazer os cidadãos (súbditos na linguagem da época) aceitar o poder.
Com as revoluções burguesas do fim do século 18 e do século 19, fundamentalmente a Revolução Francesa, foi posto em causa, pelas classes burguesas ascendentes, o princípio da definição do poder pela força legitimado pela religião. Adoptou-se da antiguidade clássica pré-imperial o princípio da definição do poder pela manifestação de vontade dos cidadãos, isto é por eleições. Este princípio foi o que se afigurou às emergentes camadas burguesas capaz de definir e legitimar a seu favor o poder. Mas puseram ao sistema eleitoral, como nova forma de definição do poder político, baias para garantir não lhes fugir das mãos: Só os homens votavam e, deles, só os que dispunham de suficiente fortuna pessoal. Em rigor só podia votar quem pertencesse às camadas sociais burguesas.
Mas, como as sociedades são dinâmicas e os que estão na base sempre aspiram a subir, pouco a pouco o poder burguês foi sendo obrigado a estender o direito de voto a camadas cada vez mais alargadas. Na primeira metade do século 20 a burguesia de alguns países, receosa das reivindicações de extensas camadas pobres da base da pirâmide social, ensaiou o regresso ao velho modelo de definição do poder pela força. Foram os movimentos e as experiências políticas fascistas.
Com o fim da Segunda Grande Guerra a linha política fascista foi derrotada e consolidou-se o modelo de definição do poder pelo voto de todos os cidadãos, homens e mulheres, independentemente dos bens que têm e da escolarização.
Como as camadas da base da pirâmide social são as mais numerosas, teve a burguesia de procurar instrumentos de controlo social e político, para captar o seu voto, que não fossem entendidos como repressivos por essas camadas sociais.
As novas tecnologias de comunicação e a generalização da escolarização facilitaram a substituição da acção repressiva como método de controle político pela acção manipuladora sobre a opinião dos cidadãos.
Os métodos de acção não fisicamente violentos para controlo da opinião dos cidadãos foram muito potenciados com a rádio (cuja força de persuasão, na década de 1930, foi habilmente manipulada pelo regime nazi alemão) e com a televisão após o fim da Segunda Grande Guerra.
O poder nos principais países, em especial nos Estados Unidos da América do Norte, promove o estudo das técnicas de manipulação da opinião dos cidadãos através dos meios de comunicação social, com extensão à produção artística, em especial ao cinema e ao romance, para, com maior eficácia, controlar a sua opinião e condicionar o seu voto. São técnicas semelhantes às usadas pelas grandes empresas para levar os compradores a adquirir os seus produtos.
Muitos dos que eram adultos no regime salazarista aprenderam a procurar a verdade escondida nas entrelinhas dos jornais, nas palavras da rádio e nas imagens televisivas. Com as sofisticadas técnicas de manipulação da opinião pública usadas actualmente pelos poderes instalados é mais difícil ler nas entrelinhas da informação que nos chega em cada dia. Há que ser mais vigilante e crítico: cruzar informações, não nos limitarmos a ler os títulos e as caixas das notícias, lê-las integralmente com atenção, procurar perceber os interesses relacionados com os factos noticiados.
E, tanto quanto possível, há que procurar abrir brechas no domínio do poder sobre os meios de comunicação social através da comunicação com os outros cidadãos pela palavra directa, pela internete, pelos telemóveis, procurando aceder ao espaço possível nos grandes meios de comunicação social, organizando jornais locais e outras publicações e por outros meios.
José Pereira
Com a devida vénia ao Gazeta da Beira e os agradecimentos ao Beirão
Vá lá... confessa-te!
Oh lá... este jovem "pastor" bem conhecido no nosso burgo, com uma passagem agitada também por Boaldeia, ao que consta terá caido no caminho do pecado! O Diabo também tem hoje ferramentas do mal terríveis e potentes. Já se imaginaram a confessar uma daquelas "senhoras" da Ponte do Abade? Porra, um homem não é de ferro e o dinheiro faz falta...!
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