Do alto da Sé, à luz dos valores do herói lusitano, um olhar critico, independente e exigente sobre as terras e gentes da região de Viriato. Com as referências do passado, as preocupações do presente e a esperança no futuro, olha-se para esta encruzilhada de gentes e vontades beirãs nesta linda Cidade Museu no coração de Portugal!...
22/08/2020
A incapacidade crónica de raciocínio municipal e a incubadora rural
17/08/2020
Famílias carenciadas e desperdícios alimentares
Os números que ontem o JN trazia sobre o apoio que o Estado já presta às famílias não podem deixar ninguém indiferente.
Criámos uma sociedade consumista onde as famílias vivem em função do dia 30 de cada mês e de repente, a pandemia desmontou a normalidade e expôs estas fragilidades. Quem tem apoio familiar, rendimento assegurado ou algumas poupanças ainda se vai aguentando, mas aqueles que infelizmente caíram no desemprego ou em lay off viram a sua vida a andar para trás. Os expatriados mais dificuldades sentem porquanto a sua rectaguarda estará noutros países a braços com idêntico problema e assim, o Estado viu-se perante a necessidade de apoiar as famílias.
Viseu não foge à regra nesta problemática social e deixando de lado as razões que, num executivo sério, levariam a vereadora da área social a demitir-se, já que se demitiu dessa função para dar palco a outro protagonista com um umbigo maior, são conhecidos vários casos de apoio positivo, quer por parte das Juntas de Freguesia, quer pelo Viseu Ajuda e mesmo pela Segurança Social.
A realidade que o JN espelha mostra que o assunto não está resolvido e que muito maior necessidade de apoio às famílias poderá vir a desenhar-se se, como se prevê, com o Inverno que se aproxima e as gripes sazonais venham a surgir mais casos de Covid-19 na comunidade.
Importa pois começar a preparar respostas mais eficazes e mais sustentadas a este drama. E, não precisaremos de grandes campanhas de marketing nem soluções milagrosas como o Cubo Mágico dos 30 milhões de euros ou o Viseu Compra Aqui com as 6 empresas já registadas ao final de 3 meses, pois bastará copiar as boas práticas de outros municípios.